12.9.07

Coisas que devemos saber

Nota: Durante os dias ou semanas que se seguem irei tentar escrever com alguma regularidade sobre a China, ou antes, sobre a sua história. Visto isto dar um remate enorme vou dividir em vários. Hoje começo pela introdução.

Confesso que tenho-me interessado pela história recente chinesa. Ajudou-me, por um lado, a passar as tardes na piscina e, por outro, a tolerar e a compreender as diferenças.

Vou aqui narrar alguns acontecimentos, destacar pessoas e, talvez, entidades que fixei quando li sobre elas e que – julgo – marcaram a China e o povo de hoje.

Vou utilizar como auxilio o livro “Cisnes Selvagens” de Jung Chang, postando aqui alguns excertos. Aconselho a todos este fantástico livro. Conta a história de vida de três mulheres chinesas – mãe, filha e neta – contada na primeira pessoa, pela neta. Tem relatos incríveis sobre a miséria humana, o amor e as crenças politicas, sobre o controlo e a manipulação que um “deus” – que nunca existiu – conseguiu exercer sobre o seu povo usando apenas o próprio povo.
Abro já a porta há possível utilização de outras fontes de auxilio, ok?

Sei que já vos falei de algumas diferenças comportamentais que me incomodam no dia a dia, que vão cansando a quem não percebe e não alinha nesse proceder, mas, para mim, tudo isso tem uma causa – a teoria da causa e efeito – e acho que vos vou conseguir passar essa ideia. Vou, sempre que possível, juntar aos factos históricos, para além da história de Jung Chan e da sua família, a minha própria experiência por terras do Oriente.

Este é o desafio que lanço a mim e a a vocês, amigos, colegas e estranhos que por aqui passam.

Prognóstico: O próximo remate deverá ser sobre o Kuomintang.

P.S: Espero que isto passe da ideia ao remate.
P.S II: E, como hoje jogo eu e joga a selecção, boa sorte aos intervenientes lusos!

1 comentário:

Anónimo disse...

Já li tentei ler o livro que indica (não consegui completar a leitura) pois a veracidade do mesmo obriga-me a paragens temporarias.
P
Para um ocidental, (para mim) é demasiado "virtual" e não me dou bem com a minha existência fútil, cada vez que avanço uns capítulos...

Agradeço a "grande ideia" de escrever sobre esse país, esse mundo, tão comparativamente culturalmente e politicamente diferente.

Eu vou passando por cá para ir sabendo mais um pouco e à distância.

Aperto de mão.