4.10.07

Singapura

Foram 3 noites e dois dias. Passou muito rápido e foi uma pena não ficar mais tempo para explorar. Ficámos positivamente impressionados.
É uma cidade moderna, organizada, planeada, limpa e segura. O que é preciso mais? Aparentemente mais nada. Ou pelo menos mais nada de muito relevante. Faz lembrar a Europa, o que sinceramente é óptimo para quem está cansado do “caos típico” da China, é espaçosa, é verde, o ar é fresco e as pessoas são mais alegres.
Bom e sobre a viagem? A viagem começou com imprevistos e dos bons! Não sei se terá sido do sono – eram 4am – ou da minha típica distracção mas trouxemos do aeroporto a mala errada, eram iguais mas não pesavam o mesmo nem tinham o autocolante de segurança no mesmo sitio e nem isso me fez hesitar. Já com o check in feito e a porta do quarto fechada toca de ir à mala que estava inesperadamente fechada a cadeado – “Patrícia! Trouxemos a mala errada!”. Regressámos ao aeroporto. Felizmente os donos da mala igual à nossa não eram tão distraídos quanto eu. Situação resolvida! Uffa. Resultado: como vos tinha escrito no remate sobre esta viagem os táxis são caros e é que são mesmo. Com estas 3 viagens de aeroporto-hotel estoirou-se cerca de 20% - em duas horas - do orçamento estimado para os dias em Singapura. O que vale é que no fim até pareceu dinheiro bem empregue, afinal recuperámos a mala facilmente. Outro resultado foi só adormecer por volta das 6h da manhã. O turismo começou por volta das 13h desse dia.
O que vimos? Começámos por China Town, até porque o nosso hotel se situava nessa zona, é um bairro muito giro, com edifícios de 2/3 andares, limpinhos, arrumadinhos e de tipo colonial.

Muito bonito. Dá gosto passear por lá. Depois fomos a Little Índia, também muito engraçado.

Ainda deu tempo para passar pela Malay Village, esta mais pobre e menos bonita.

Com isto fez-se noite e fomos até ao Night Safari, uma espécie de zoo nocturno e com incidência especial para animais nocturnos. Valeu bem a pena.

Está bem conseguido e simula bem um verdadeiro safari, tem vários tracks para fazer a pé e um maior para fazer de tram. Deste safari há poucas fotos, não se podiam tirar fotos com flash pois os desgraçados dos animais podiam cegar.
No segundo dia fomos para a zona financeira logo de manhã e de tarde para a Ilha Sentosa. A ilha é uma espécie de resort turístico e até está agradavelmente bem conseguido mas não é nada de extraordinário, no entanto é um espaço muito agradável, quer para passear, para bater umas bolas, jogar um voleibol ou uma futebolada na areia.

As praias em si não são más, mas os barcos e navios que passam constantemente em frente não ajudam. À noite, uma paragem obrigatória e recomendada à zona de bares e restaurantes em Clark Quay e Boat Quay. Zona muito bem frequentada, muito agradável, lindíssima e os edifícios uma mistura entre o moderno e o clássico.

Atenção que nesta zona os estabelecimentos cobram uma taxa extra à típica gorjeta ou service charge, designada pela sigla GQS, o Good Quality Service. Estes tipos de Singapura pensam em tudo!
Defeitos? Deve ter, mas daqueles escandalosos não vimos. É de todas as cidades asiáticas que visitei a mais bem conseguida e bem sucedida na qualidade de vida que apresenta para os seus habitantes.

As fotos aqui.
Quero voltar!

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