É mesmo isto! Saudades...
Citando o Sr. Correia Marques do Hoje Macau.
"«Pai. Temos um país tão bonito.» Esta frase, também pelo inesperado, pela emoção e pela felicidade - que o tom de voz em que foi proferida irradiava – valeu mais do que todas as férias. Talvez mesmo mais do que uma vida. É que quem a disse nasceu aqui em Macau, bem longe dali da Serra da Boa Viagem, lá bem no alto do Cabo Mondego, donde se avista tanto mar que quase se vislumbra o Delta do Rio das Pérolas. Estava longe daqui mas tinha a meu lado a pérola mais valiosa criada a oriente. E tudo isto numa paisagem deslumbrante e num país que ela adora como ama a sua terra Natal. Nos dias anteriores tínhamos ido à praia da Barra e à Costa Nova ver os “palheiros” (com as suas pinturas coloridas e listadas a fazerem lembrar pessoas alinhadas em pijama ao longo da praia, saboreando o cheiro fresco a maresia, na alvorada), às serras de Gavinhos e da Atalhada ver os moinhos de vento. Em Gavinhos apanhei uma flor de urze, cor de violeta, para ela; selvagem e dura como a terra onde floriu, mas bela. Da Serra da Atalhada para poente quase se avistava o mar na Figueira da Foz, vendo-se bem os arrozais do Baixo Mondego, para sul a Serra da Lousã encimada por inestéticas (mas, porventura, necessárias) torres de transmissão de rádio e televisão e, para nascente, a Serra da Estrela. E a promessa de que, no Natal, se não houver mais nenhuma contingência, lá estaremos para saborear as delícias da neve. Essa neve de cujo frio sinto saudades."
"«Pai. Temos um país tão bonito.» Esta frase, também pelo inesperado, pela emoção e pela felicidade - que o tom de voz em que foi proferida irradiava – valeu mais do que todas as férias. Talvez mesmo mais do que uma vida. É que quem a disse nasceu aqui em Macau, bem longe dali da Serra da Boa Viagem, lá bem no alto do Cabo Mondego, donde se avista tanto mar que quase se vislumbra o Delta do Rio das Pérolas. Estava longe daqui mas tinha a meu lado a pérola mais valiosa criada a oriente. E tudo isto numa paisagem deslumbrante e num país que ela adora como ama a sua terra Natal. Nos dias anteriores tínhamos ido à praia da Barra e à Costa Nova ver os “palheiros” (com as suas pinturas coloridas e listadas a fazerem lembrar pessoas alinhadas em pijama ao longo da praia, saboreando o cheiro fresco a maresia, na alvorada), às serras de Gavinhos e da Atalhada ver os moinhos de vento. Em Gavinhos apanhei uma flor de urze, cor de violeta, para ela; selvagem e dura como a terra onde floriu, mas bela. Da Serra da Atalhada para poente quase se avistava o mar na Figueira da Foz, vendo-se bem os arrozais do Baixo Mondego, para sul a Serra da Lousã encimada por inestéticas (mas, porventura, necessárias) torres de transmissão de rádio e televisão e, para nascente, a Serra da Estrela. E a promessa de que, no Natal, se não houver mais nenhuma contingência, lá estaremos para saborear as delícias da neve. Essa neve de cujo frio sinto saudades."
Ainda por cima o sr. foi à Praia da Barra!? Ai que até dói...
4 comentários:
Mudar de pais e como deixar parte da nossa alma para tras... a verdade e que nos faz crescer:)
Crescer vs saudades.... the on going question:)
U never know until you try it!!
olá,
Gostaria de o contactar mas preferia que fosse por email. O assunto está relacionado com o seu blogue. Como não encontro o seu contacto no blogue resolvi escrever um comentário. Espero que o leia e possa escrever-me para o email lei_mod_si@yahoo.co.uk.
Obrigado.
cumprimentos,
patrícia lemos
tu conheces o Gareth???
uau!!! o mundo é pequeno!!!:)
Lindo!!!
Conheço bem, aliás é bem meu amigo.
Mas não é assim grande espanto, o sacana conhece meio mundo!
Beijinhos
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